“Sei que perco bolas de forma infantil. Tento tomar as melhores decisões para a equipa, mas sei que perco bolas que não posso perder” Gaitán.
Não é segredo (e pode comprovar nas etiquetas), que a classe do argentino nos conquistou desde o primeiro toque na bola. Está claramente no top 3 dos jogadores mais habilidosos tecnicamente da Liga portuguesa. A sua técnica de recepção é qualquer coisa de notável. Tem mil soluções para cada posse, e todas inesperadas. Num jogo sem preocupações defensivas, Nico valeria os quarenta e cinco milhões da clausula.
Não é surpreendente o nome das equipas que se afiguram para garantir Gaitán no futuro. Tem um potencial imenso, e é em termos ofensivos infinitamente superior ao outro argentino que o Benfica exportou para Madrid. Partilham o talento, mas Gaitán é bem mais astuto que Di Maria.
Depois de uma primeira época marcada por elogios, seria expectável que Nico desse na presente temporada um salto no seu rendimento. Que mantivesse a dinâmica ofensiva, mas que evoluísse defensivamente, e que se tornasse mais responsável aquando do momento da posse.
Percebeu-se recentemente que se tornou um jogador mais responsável em jogos de cariz mais decisivo. Pelas suas afirmações confirma-se que é um jogador inteligente. Gaitán tem lá tudo, e na sua mente sabe como pode crescer para um patamar de excelência.
Se o fará, não se sabe. É bom saber que Nico tem consciência disso. Tivesse o perfil obstinado dos colegas Javi, Witsel ou Aimar, e não seria arriscado traçar-lhe uma carreira de enorme visibilidade num grande clube mundial.
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